quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Os humores do Tejo

Passei por ti hoje
Estavas sombrio
E suave
Qual pele de mulher

Por vezes cruzo-te
Em dias de calmaria
E estás lamacento
Qual criança chegada do jardim

Outros dias há
Em que estás turbulento
É como gosto mais de te ver
Rebelde, agitado, disposto a destruir

domingo, 4 de janeiro de 2009

Monólogo de Amor

Disseste-me:
“Não recebeste a mensagem
Ficaste inquieto e eu não gosto
Nessas alturas
Vais para a lareira
E ficas a olhar...a olhar
Abraçei-te por trás
E tu …
A olhar... a olhar para o fogo
Vi-te os olhos em sobressalto nas chamas
Os cabelos a arder
Vi-te o pensamento sair pela chaminé
misturado com o fumo
Se pudesse, mandava-te eu a mensagem
E continuavas a olhar... para o fogo”