Nunca consegui encontrar
uma chave que abrisse a tua porta
Por isso, arrombei-a
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Monólogo louco
Se viesses hoje ...
A noite está tão revolta
Mesmo que não prometesses nada
Mesmo que fosse só um momento
Eu iria
Que a noite está tão revolta
Mas teria de ser hoje
E eu voaria
Para lá...
Ou para lugar nenhum
Voaria só para te ouvir
Para te ver, para te sentir
A noite está tão revolta...
Eu iria...
A noite está tão revolta
Mesmo que não prometesses nada
Mesmo que fosse só um momento
Eu iria
Que a noite está tão revolta
Mas teria de ser hoje
E eu voaria
Para lá...
Ou para lugar nenhum
Voaria só para te ouvir
Para te ver, para te sentir
A noite está tão revolta...
Eu iria...
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Sombras e sonhos
Sombras do que deveria ser
Um jardim, numa floresta a arder
Esse jardim…
É o mundo que nunca chegarei a ver
Um jardim, numa floresta a arder
Esse jardim…
É o mundo que nunca chegarei a ver
Acordada
Quando a madrugada
Se prolonga na alvorada
Choras, por estares acordada
E não teres sonhado com nada
E na noite que se segue
É o mesmo vazio que te persegue
É isso que te arrepia
Estar acordada... noite e dia
Se prolonga na alvorada
Choras, por estares acordada
E não teres sonhado com nada
E na noite que se segue
É o mesmo vazio que te persegue
É isso que te arrepia
Estar acordada... noite e dia
Feiticeiros
Nada pretendem,
Ao pretenderem justificar-se;
Não duma forma anárquica!
Apenas generalizam;
Repetem sistematicamente;
Quando nada nos parece claro;
Falam-nos de Deus
Ao pretenderem justificar-se;
Não duma forma anárquica!
Apenas generalizam;
Repetem sistematicamente;
Quando nada nos parece claro;
Falam-nos de Deus
terça-feira, 22 de abril de 2008
O Silêncio das Ondas
Que dirão as ondas agora?
Agora que rebentam na ilha despovoada de vida
Onde só os mortos vagueiam
Que dirão as ondas agora?
Comandadas pelo velho Vento
Agora que só nos resta recordar
Que dirão as ondas agora?
Quando as árvores
São tenebrosas árvores
Despidas de folhas
Distingue-se uma estrada
E mais nada
Agora que rebentam na ilha despovoada de vida
Onde só os mortos vagueiam
Que dirão as ondas agora?
Comandadas pelo velho Vento
Agora que só nos resta recordar
Que dirão as ondas agora?
Quando as árvores
São tenebrosas árvores
Despidas de folhas
Distingue-se uma estrada
E mais nada
segunda-feira, 24 de março de 2008
Sirinx
Nauseabundo
Cheiro a podre
Emana do corpo da velha Rainha
Um passo incerto
E um novo Mundo
E sim! uma nova paixão
Explode lentamente
Dos escombros
Alguém chora
Pela sua adivinha
E alguém grita
Viva a Nova Rainha
Cheiro a podre
Emana do corpo da velha Rainha
Um passo incerto
E um novo Mundo
E sim! uma nova paixão
Explode lentamente
Dos escombros
Alguém chora
Pela sua adivinha
E alguém grita
Viva a Nova Rainha
domingo, 23 de março de 2008
Visões
Sentado na cadeira
Encho-me de saudades
Levanto-me e saio para a rua
Corro
Corredor após corredor
Enfim a luz do dia
Desço as escadas, três a três
Abrando o passo
Atravesso os arbustos
Que escondem a tua rua
Atravesso-a desinteressadamente
Por entre os cabelos, procuro-te
Estás á janela
De costas para mim
Só te vejo os cabelos
O ângulo morre
Deixo de te ver
A rua acaba
Volto a correr
Vi-te os cabelos
Estou feliz
Volto para casa
Sento-me de novo
Espero encher-me de saudades
Encho-me de saudades
Levanto-me e saio para a rua
Corro
Corredor após corredor
Enfim a luz do dia
Desço as escadas, três a três
Abrando o passo
Atravesso os arbustos
Que escondem a tua rua
Atravesso-a desinteressadamente
Por entre os cabelos, procuro-te
Estás á janela
De costas para mim
Só te vejo os cabelos
O ângulo morre
Deixo de te ver
A rua acaba
Volto a correr
Vi-te os cabelos
Estou feliz
Volto para casa
Sento-me de novo
Espero encher-me de saudades
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